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Breve histórico do câncer no Brasil: desde os primeiros casos até os dias atuais!

Por autor simples | Publicado: 07/04/2023

Breve histórico do câncer no Brasil: desde os primeiros casos até os dias atuais!

Breve histórico do câncer no Brasil: desde os primeiros casos até os dias atuais!

O câncer é uma das doenças mais antigas da humanidade. Por muito tempo, inclusive, foi uma das mais temidas. Antes da descoberta de tratamentos mais modernos, infelizmente, muitas mortes ocorreram por sua conta.

Ainda bem que, ao longo dos anos, muitos avanços foram feitos no diagnóstico e tratamento do câncer. Isso contribui e muito para a queda na mortalidade em virtude da doença.

Agora, já parou para pensar quando foi que o câncer começou a aparecer no nosso país? Bem, no Brasil, a história do câncer remonta ao início do século XX, quando os primeiros casos foram registrados. 

É exatamente sobre isso que você vai ler no blog de hoje. Eu vou te apresentar um breve histórico do câncer no Brasil, desde os primeiros casos até a situação dos dias atuais. Boa leitura! 

A chegada do câncer ao Brasil

Acredita-se que o câncer tenha chegado ao Brasil com os colonizadores portugueses no século XVI. Na época, a doença era pouco conhecida e ainda não havia tratamentos eficazes. 

Já os primeiros registros oficiais da doença no Brasil datam do início do século XX, quando foram identificados casos de câncer de pele e de boca em trabalhadores rurais.

Linha do Tempo

Para que você possa entender melhor o histórico do câncer em território brasileiro, sobretudo no que diz respeito aos primeiros estudos e investigações sobre a doença, acompanhe a linha do tempo a seguir:

1872 - Primeira observação documentada de transmissibilidade hereditária do câncer, feita pelo médico oftalmologista Hilário de Gouveia.

1911 - O periódico médico “Archivos Brasileiros de Medicina” passa a publicar a “secção permanente do câncer”, dirigida pelo médico Álvaro Ramos. Este foi o primeiro espaço editorial voltado exclusivamente para o tema.

1919 - Criação do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP). Essa foi a primeira instância de saúde pública com ações direcionadas ao câncer: a Inspetoria de Lepra e Doenças Venéreas.

1929 - Entre os dias 4 e 10 de novembro foi realizada a Semana do Câncer, pela Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e Academia Nacional de Medicina. 

1935 - Realização do I Congresso do Câncer, no Rio de Janeiro, de 24 a 30 de novembro, onde surgiram as primeiras respostas para a organização de uma rede de atuação nacional contra o câncer.

1937 - Criação do Centro de Cancerologia do Distrito Federal, um embrião do que viria a ser, posteriormente, o INCA.

1941 - Criação do Serviço Nacional de Câncer.

1942 - Publicação da primeira tese sobre citologia no Brasil: “Novo Método de Diagnóstico Precoce de Câncer Uterino”, de autoria de Vespasiano Ramos,  médico do Instituto de Ginecologia, no Rio de Janeiro.

1961 - Reconhecimento oficial do Instituto Nacional do Câncer pelo Decreto nº 50.251 de 1961.

1967 - Realizado, em Recife, o primeiro Registro de Câncer de Base Populacional. O RCBP fornece informações sobre a incidência (casos novos) em uma população definida.

1972 - Elaboração do Programa Nacional de Controle de Câncer (PNCC).

1990 - Instituição do Sistema Único de Saúde (SUS) pela Lei no. 8080, que ratifica a responsabilidade do INCA quanto à elaboração de políticas de controle do câncer no país.

De lá para cá, algumas outras instituições de renome foram surgindo, outras apenas trocaram de nome e diversas campanhas de conscientização e prevenção  contra o câncer tomaram força.

O avanço do câncer no Brasil

Ao longo do século XX, o câncer se tornou um problema de saúde pública no Brasil, com o aumento do número de casos e a falta de políticas públicas eficazes para prevenção e tratamento da doença. 

Em entrevista à CNN, a diretora da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS), Elisabete Weiderpass, destacou que a doença ainda apresenta um impacto profundo para a saúde global.

Segundo ela, são quase 600 mil pessoas no Brasil que, por ano, desenvolvem câncer. E os tipos de câncer mais comuns são os de próstata, de mama, câncer colorretal, de pulmão e de tireoide.

Os avanços no tratamento do câncer

Em 1963, quando foi criada a Sociedade Brasileira de Quimioterapia Antineoplásica, em Belo Horizonte (MG), nascia a primeira entidade médica voltada ao tratamento do câncer no país.

Dezesseis anos depois, durante um simpósio em Porto Alegre (RS), a entidade ressurgiu com novo nome, Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), para, em 1981 ser oficialmente fundada.

Até então, a oncologia clínica era uma área ainda pouco difundida no país, mas que, com a atuação da SBOC, foi se tornando uma das especialidades mais fortes da medicina nacional. 

Na época da criação da SBOC, a quimioterapia já havia sido descoberta – o que ocorreu no fim dos anos 50 e é considerado o primeiro grande marco da oncologia. 

Porém, pouco se sabia sobre os diferentes tipos de cânceres, que são únicos e complexos. 

Foi no final dos anos 90 que tudo começou a avançar, com o lançamento do primeiro anticorpo monoclonal quimérico, em 1997, um passo importante na evolução dos tratamentos. 

Pouco tempo depois, em 2001, o genoma humano foi sequenciado pela primeira vez e o primeiro quimioterápico via oral foi lançado – um medicamento que revolucionou o tratamento de pacientes com leucemia, agindo diretamente na alteração genética que causa a doença.

Hoje em dia, a medicina conta com diversos tipos de quimioterapia. Também é possível tratar o câncer com radioterapia e imunoterapia. 

Avanços tecnológicos e científicos

Os avanços tecnológicos e científicos também contribuíram para melhorar o tratamento do câncer no Brasil. Novas terapias, como a imunoterapia e a terapia-alvo, foram desenvolvidas para combater o câncer de forma mais eficaz e com menos efeitos colaterais. 

Além disso, novas tecnologias, como a radioterapia de intensidade modulada e a cirurgia robótica, estão sendo usadas para tratar o câncer com maior precisão.

Qual é o tipo de câncer mais comum no Brasil?

O tumor maligno mais frequente é o de pele não melanoma, responsável por 31,3% dos casos, seguido pelo de mama em mulheres (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).

Como você pode ver, desde a sua descoberta e registro, o histórico do câncer no Brasil foi marcado por diversas datas importantes. De fato, trata-se de uma série de conquistas e avanços de grande destaque.

Agora, você deve estar se perguntando: mas, e o cenário atual? Bem, os próximos passos da ciência estão na direção de encontrar novas drogas que possam substituir, por exemplo, a quimioterapia, em alguns casos. 

No entanto, como sempre, a prevenção da doença é a grande esperança para a sua diminuição em todo o país. E esse é um ponto onde você, caro leitor, é o grande protagonista.

Por isso, encerro o blog de hoje fazendo o meu alerta de sempre: cuide da sua saúde! Exclua hábitos como tabagismo, se alimente de forma saudável, faça exercícios físicos e exames de rotina!

Até a próxima semana com mais um conteúdo sobre saúde aqui no blog para você!

 

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