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Câncer e genética: o que você precisa saber sobre a transmissão hereditária da doença!

Por autor simples | Publicado: 02/04/2023

Câncer e genética: o que você precisa saber sobre a transmissão hereditária da doença!

Câncer e genética: o que você precisa saber sobre a transmissão hereditária da doença!

Bem-vindo ao meu blog! Hoje, exploraremos o fascinante mundo do câncer e da genética.  Discutiremos um tópico de extrema importância: a transmissão hereditária do câncer. 

É fundamental entender como a genética pode influenciar o desenvolvimento do câncer, pois isso pode fornecer informações valiosas sobre os riscos e possíveis medidas preventivas. 

Então, vamos nos aprofundar nesse assunto e aprender o que você precisa saber sobre esse tema de grande importância. Boa leitura!

É sempre bom relembrar: O que é câncer?

Antes de mergulharmos na genética do câncer, vamos relembrar o que exatamente é esta doença. O câncer é uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado de células anormais em qualquer parte do corpo. 

Essas células anormais, também conhecidas como células cancerosas, têm a capacidade de invadir tecidos saudáveis e se espalhar para outras partes do corpo, resultando em danos aos órgãos e sistemas.

Existem vários tipos de câncer, cada um com características específicas e comportamentos diferentes. 

Alguns dos tipos mais comuns incluem câncer de mama, câncer de pulmão, câncer colorretal e câncer de próstata. Essas são apenas algumas das muitas formas que o câncer pode assumir.

Como a genética influencia o câncer?

Agora que temos uma compreensão básica do câncer, podemos explorar como a genética desempenha um papel na doença. Nossos genes contêm informações que determinam características herdadas, como cor dos olhos e tipo de cabelo. 

No entanto, também podem conter informações que influenciam a suscetibilidade ao câncer.

Genes e mutações genéticas:

Nossos genes são feitos de DNA, que é uma molécula complexa responsável por carregar informações genéticas. Os genes podem ser considerados como sendo as “instruções” para o funcionamento adequado das células do nosso corpo. 

No entanto, às vezes ocorrem alterações ou mutações no DNA, o que pode levar a um mau funcionamento celular e aumentar o risco de desenvolvimento de câncer.

Existem dois tipos principais de genes que estão envolvidos na predisposição genética ao câncer: genes supressores de tumor e proto-oncogenes.

Genes supressores de tumor:

Os genes supressores de tumor são responsáveis por regular o crescimento celular e prevenir a formação de tumores. Eles desempenham um papel crucial na prevenção do câncer, impedindo o crescimento descontrolado das células. 

No entanto, mutações nesses genes podem comprometer sua função, tornando as células mais propensas a se tornarem cancerosas.

Um exemplo bem conhecido de um gene supressor de tumor é o gene BRCA1. Mutações neste gene estão associadas a um maior risco de desenvolvimento de câncer de mama e câncer de ovário. 

É importante destacar que nem todas as pessoas com mutações nos genes supressores de tumor irão desenvolver câncer. Mas o risco é significativamente maior.

Proto-oncogenes:

Os proto-oncogenes são genes normais que ajudam no crescimento e desenvolvimento celular. 

No entanto, quando ocorrem mutações nesses genes, eles podem se transformar em oncogenes, que são genes que promovem o crescimento celular descontrolado e podem levar ao desenvolvimento de câncer.

Um exemplo de proto-oncogene é o gene HER2, que desempenha um papel importante no crescimento celular normal do tecido mamário. 

No entanto, mutações nesse gene podem levar à superexpressão do HER2, resultando em um crescimento celular excessivo e no desenvolvimento de câncer de mama.

A importância da história familiar:

A história familiar desempenha um papel crucial na determinação do risco de câncer hereditário. Quando vários membros da família são diagnosticados com câncer, especialmente em uma idade mais jovem, pode haver uma predisposição genética subjacente.

Como a história familiar afeta o risco de câncer hereditário?

Ter parentes de primeiro grau (como pais, irmãos e filhos) com câncer aumenta o risco de desenvolver a doença. Quanto mais parentes afetados e quanto mais jovens eles foram diagnosticados, maior é o risco de predisposição genética. 

Além disso, certos padrões hereditários podem ser observados em famílias com predisposição genética ao câncer, como múltiplos casos de câncer em diferentes gerações da família.

Testes genéticos para câncer hereditário:

Os testes genéticos são uma ferramenta poderosa para identificar mutações genéticas associadas ao câncer hereditário. 

Esses testes podem analisar amostras de sangue ou tecido para procurar mutações específicas em genes conhecidos por estar envolvidos no desenvolvimento do câncer. 

Os testes genéticos podem ser recomendados para pessoas com histórico familiar de câncer, especialmente se houver suspeita de uma predisposição genética.

É importante notar que fazer um teste genético para câncer hereditário é uma decisão pessoal e deve ser feita em consulta com um médico especialista em genética ou um oncologista. 

Esses profissionais podem orientar sobre os benefícios, limitações e implicações emocionais dos testes genéticos.

Prevenção e gerenciamento do câncer hereditário:

Se uma pessoa é identificada como tendo uma predisposição genética ao câncer, existem medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco de desenvolvimento da doença. 

Essas medidas geralmente envolvem um acompanhamento médico mais frequente, exames de triagem adicionais e, em alguns casos, medidas preventivas mais agressivas, como cirurgia preventiva.

Exames de triagem:

Exames de triagem são ferramentas importantes para detectar o câncer em estágios iniciais, quando o tratamento é mais eficaz. 

Para pessoas com risco aumentado devido a uma predisposição genética, exames de triagem adicionais podem ser recomendados. Por exemplo, mulheres com mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2 podem ser aconselhadas a fazer exames de mama mais frequentes e começar a triagem em uma idade mais jovem.

Medidas preventivas:

Em alguns casos, medidas preventivas mais agressivas podem ser recomendadas para reduzir o risco de câncer hereditário. 

Por exemplo, mulheres com alto risco de câncer de mama devido a mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2 podem optar pela mastectomia preventiva, que envolve a remoção dos seios antes que o câncer se desenvolva.

É importante destacar que cada caso é único e as medidas preventivas devem ser discutidas em detalhes com um médico especialista.

Espero que este artigo tenha sido esclarecedor e útil para vocês. Como médico especialista em saúde, é minha responsabilidade fornecer informações atualizadas e bem explicadas sobre o tema. 

Até semana que vem, com mais um conteúdo sobre saúde e câncer para você!

 

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